Valor Econômico e Propósito

Mais de 90% das empresas com propósito entregam crescimento e lucro acima da media de mercado.

Propósito se tornou a palavra da moda, hoje tão presente na mídia, nos discursos, e ainda mais agora durante a pandemia. Costumo dizer que propósito é a “espinha-dorsal” das marcas centradas no cliente. Não tenham dúvida de que colaboradores de todas as gerações (e não só os millennials) querem trabalhar com empresas que trazem uma filosofia de negócio que se conecte com stakeholders pela emoção e razão.

Esse não é um exercício simples, do dia para noite. Ao mesmo tempo, é essencial principalmente se você quer concretizar a tão sonhada transformação digital na sua empresa. Mais de 90% das empresas com propósito claro entregam crescimento e lucro acima da média de mercado, diz pesquisa da Strategy& .

Hoje o Valor Econômico traz um artigo sobre “O capitalismo pragmático” , stakeholders e o perigo da “fraude de propósito”. Me surpreendeu (positivamente) esse tema num clássico jornal de negócios e finanças. De imediato, me fez lembrar da Betania Tanure quando diz que é possível nos tornarmos “dirigentes estadistas com olhar além do seu bem-estar e dos resultados da empresa”.

Vale ler cada parágrafo em ambos artigos. A maneira das empresas trabalharem que a percepção é realidade ficou no passado, já faz tempo. Na era digital a realidade é percepção. Estamos vendo isso bem claro nessas últimas semanas de crimes e manifestações em plena pandemia COVID-19. Vejo esse como um bom momento para marcas fazerem um “back to the basics” começando pela definição e prática de um genuíno propósito.

Originally published at https://andrearios.substack.com.